Seguro para celular como funciona? Seguro para celular vale a pena?
Seguro para celular como funciona? Seguro para celular vale a pena?
Essa é uma dúvida que muita
gente tem, afinal, há aparelhos no Brasil que custam mais de R$ 8 mil.
Para efeitos de comparação, é um valor mais
alto do que alguns modelos zero quilômetro de motocicletas.
Então, se contratar um seguro de veículos é
comum, por que não fazer um seguro para smartphone, não é mesmo?
Só que a decisão não pode ser tomada sem
critérios e, principalmente, sem conhecimento.
É por isso que você vai ter neste artigo um
guia completo sobre seguro de celular.
Vamos explicar como ele funciona, o que cobre e como fazer.
Também iremos apresentar uma média de preço
de seguro para celular contra roubo, furto e outros tipos de proteção
disponíveis.
Se você procura informações para cuidar bem
do seu aparelho, esta é uma leitura obrigatória.
Quem sabe, ao final, você esteja decidido
sobre o melhor seguro para celular.
Seguro para celular é uma tendência.
É verdade que o mercado ainda reserva boas
opções de celulares baratos, mas não se pode negar que os aparelhos
estão cada vez mais evoluídos.
Seja no material de fabricação, na resistência que
oferecem e na grande disponibilidade de recursos avançados, um smartphone é um
produto de alto valor agregado.
Para quem não se importa em pagar um pouco
mais, é um prato cheio.
O iPhone X, por exemplo, tem sua versão de
256MB de armazenamento com custando R$ 7.799 na loja da
Apple.
Já o aguardado lançamento da Samsung, o
Galaxy Note 9, tem previsão de chegar ao Brasil por cerca de
R$ 5,5 mil - fora os impostos.
Ou seja, sua incrível versão de 512MB
internos deve facilmente ultrapassar os R$ 6 mil.
São apenas dois exemplos entre tantos que
poderíamos citar para explicar um movimento cada vez mais comum.
Com smartphones custando tanto, como fazer um
investimento alto sem garantir uma proteção a ele?
É por isso que tanta gente tem aderido ao
seguro para celular.
Em 2017, os brasileiros investiram 900
milhões na contratação desse serviço, conforme a Federação Nacional de Seguros
Gerais (FenSeg).
Trata-se de um aumento de 70% na comparação
com 2016, quando o valor total pago em mensalidades foi de R$ 530 milhões.
Ainda segundo com a entidade, o número de
indenizações no ano passado foi de 300 mil, considerando todos tipos de seguro
para celular.
Se analisarmos apenas casos de roubo de
aparelhos, os números também são crescentes.
De acordo com pesquisa realizada neste ano
por Mobile Time e Opinion, 49% dos participantes já
tiveram um celular roubado ou furtado - 10% a mais que 2017.
Entre as vítimas, 35% já foram roubadas ou
furtadas duas a três vezes, enquanto 4% já passaram pela desagradável situação
em no mínimo quatro oportunidades.
Como funciona seguro para celular?
Se você não faz muita ideia sobre como
funciona um seguro para celular, não se sinta mal por isso.
A uma corretora de seguro fez um levantamento
no qual identificou que entender os detalhes do serviço é a principal
dúvida antes da contratação - o que foi mencionado por
27,1% dos entrevistados.
Antes de qualquer coisa, entenda que as
características de cada plano variam conforme a operadora que o oferta.
Tipos de cobertura, valores, prazos e
condições de contratação podem ser bem diferentes de uma empresa para outra.
Por um lado, isso é ótimo, pois permite ao
consumidor encontrar a solução mais próxima do ideal para o que necessita.
Por outro, descobrir o melhor seguro para
celular exige um esforço de investigação, a começar por uma pesquisa de preços.
Felizmente, você pode fazer isso pela
internet, conhecendo os detalhes de cada plano disponível.
De forma geral, as regras são as seguintes:
·
Só são segurados aparelhos com até 12 meses
de uso;
·
O celular precisa ter nota fiscal ou, se
adquirido no exterior, um recibo de compra;
·
Na maioria das operadoras, há uma carência de
30 dias a partir da contratação;
·
A vigência do seguro vai de um a dois anos;
·
O contrato estabelece as coberturas, ou seja,
o tipo de proteção contratada;
·
Em caso de sinistro (roubo ou furto), além da
documentação do aparelho, o usuário precisa apresentar o seu número IMEI;
·
Também é obrigatório o registro do boletim de
ocorrência em delegacia de polícia;
·
Quando acionado o seguro, o cliente paga uma
taxa de franquia, cujo valor é acertado no momento da contratação;
·
A indenização ao usuário pode compreender valores
em dinheiro ou a reposição por celular igual ou similar;
·
O acionamento da apólice pode ser negado se o
cliente mentir ou omitir informações.
O que seguro de celular cobre?
Como já dito, as coberturas oferecidas em um
seguro para celular também variam bastante entre as operadoras.
De modo geral, no entanto, há situações
comuns a todas elas.
Ocorrências de roubo e de furto qualificado
sempre são atendidas.
Também se o celular cair na
água ou se houver uma quebra acidental do aparelho, pode
estar prevista na apólice a indenização ao cliente.
Nesses casos, o aparelho será levado
ao conserto e um novo só será entregue se os custos do reparo
forem mais altos ou se não houver como fazê-lo funcionar novamente.
Algumas empresas que oferecem seguro para
celular ainda garantem a indenização para chamadas não-autorizadas, repondo
valores gastos por ligações realizadas após o roubo ou furto do aparelho.
Para conhecer todas as coberturas da
modalidade escolhida, só mesmo observando com atenção a apólice antes de contratar.
O que o seguro para celular não cobre?
Se você perder o celular, não lembrar onde
ele está ou esquecê-lo em algum lugar, como no táxi, escola ou restaurante, não
conte com o seguro para repor o prejuízo causado pela sua desatenção.
Esses são exemplos de situações não cobertas
pelo serviço.
E nem pense em registrar um boletim de
ocorrência comunicando um crime que não ocorreu, pois a pena
para contravenção é de 1 a 6 meses ou multa.
Também um seguro para celular raramente cobre
seus acessórios, como carregador, fone de ouvido, capinha,
cartão de memória e cabo USB.
O mesmo vale para danos e desgastes no
aparelho cuja origem está no seu mau uso.
Além disso, em caso de quebra acidental, a
indenização só é paga após emissão de um laudo da assistência
técnica do fabricante, atestando se tratar mesmo de um
acidente.
Ou seja, jogar o telefone contra a parede em
uma briga é uma péssima ideia.
Por fim, vale destacar um aspecto até certo
ponto polêmico, sobre o qual muita gente não se dá conta.
Um seguro para celular raramente oferece
cobertura para casos de furto simples.
Não sabe a diferença?
O furto simples é quando alguém pega o
celular da sua mesa, no seu bolso ou até mesmo dentro da mochila, sem que você
perceba, mas também não deixando evidências.
É diferente de uma bolsa com zíper estourado,
um carro arrombado ou com vidro quebrado, por exemplo, que se enquadra como
furto qualificado.
Ou seja, se você tiver apenas a sua palavra
como prova, ainda que registre a ocorrência policial, são grandes as chances de
não ser indenizado.
Tipos de seguro para celular.
Agora que já sabe o que um seguro para
celular cobre ou não, você pode conhecer mais detalhes de cada tipo de proteção
e escolher a ideal para o seu caso.
Seguro para celular contra roubo e furto.
Já destacamos no tópico anterior que a
proteção contra furto costuma valer apenas para casos qualificados, quando há
evidências claras de uma ação criminosa.
Em situações de roubo?
Conceitualmente, o roubo sempre tem o
testemunho da vítima, por vezes ocorrendo ameaça ou violência, inclusive
física.
Se você for assaltado, ameaçado com uma faca
ou arma de fogo, ainda que nenhuma agressão aconteça, deve registrar ocorrência
e acionar o seguro para celular contra roubo.
O mesmo vale se você está caminhando, falando
ou digitando no aparelho, quando é surpreendido por um criminoso e tem o
smartphone arrancado das mãos.
Estando ele em uma bicicleta, moto ou mesmo a
pé, não importa: também se caracteriza como roubo.
Nesses casos, guarde bem a nota fiscal de compra
do aparelho para provar que ele era seu.
Seguro para celular contra danos materiais e acidentais
Este é um tipo de seguro para celular muito
indicado para usuários desastrados.
Se você morre de medo de ter uma tela
quebrada após o aparelho cair no chão, estamos falando da
cobertura ideal.
O mesmo vale para o contato com a água, seja
uma queda na piscina, na privada ou ao derramar algum líquido
sobre o celular.
Todas essas situações acidentais contam com
um tipo de proteção comum.
Já quando falamos em danos materiais, é
importante incluir a oxidação.
Esse é um problema que atinge o celular
internamente, geralmente causado pela sua exposição a ambientes úmidos - sabe
aquele costume de levar o aparelho ao banheiro na hora do banho?
A oxidação danifica peças e componentes
internos, prejudicando o funcionamento e podendo até mesmo inutilizar o
smartphone.
É por isso que muitas empresas oferecem esse
tipo de seguro para celular, especialmente operadoras de telefonia.
Em alguns casos, o usuário pode aderir a uma
espécie de programa de fidelidade, contratando o seguro e trocando o aparelho a
cada 12 meses sem pagar nada por isso, nem mesmo taxa de franquia.
Seguro para celular contra risco cibernético?
Este é um serviço que não foi pensado
originalmente para usuários de celulares, mas para empresas.
A ideia do seguro contra risco cibernético é
proteger suas informações digitais de ações maliciosas, como o sequestro
de dados, algo comum a ataques de vírus do tipo ransomware.
Contudo, como muitos arquivos importantes
hoje em dia têm armazenamento em nuvem e podem ser acessados inclusive pelo
celular, se o seu dispositivo for infectado e, a partir dele, os dados
protegidos forem fraudados ou roubados, a indenização se aplica.
Duas coisas pesam contra o uso do seguro
cibernético em smartphones: a ainda baixa oferta do serviço no mercado nacional
e a possibilidade de ser negado pela operadora como modalidade de seguro para
celular.
De todo modo, ter um antivírus
instalado e atualizado no dispositivo é sempre uma ótima ideia.
Como fazer seguro para celular?
Já tem uma ideia sobre o tipo de seguro para
celular que mais lhe agrada?
O primeiro passo para contratar o serviço é
pesquisar as opções.
Você pode garantir a proteção ao aparelho
junto à operadora de telefonia de sua preferência ou diretamente com uma
seguradora - aquela mesma empresa que vende seguros para veículos e
residências.
A diferença é que as operadoras costumam
incluir o seguro entre um pacote de benefícios, como um serviço oferecido a
partir de um programa de fidelidade.
Já as seguradoras são mais objetivas: você
contrata uma apólice, paga um valor anual e tem uma taxa de franquia
estabelecida em caso de acionamento.
Os preços variam bastante, como veremos no
próximo tópico.
O importante, então, é pesquisar muito.
Visitando o site da sua operadora, você
conhece detalhes sobre o programa oferecido e o seu custo.
Já no site das seguradoras, pode simular o
preço conforme o nível de proteção desejado.
Não esqueça, contudo, que o valor a pagar é
apenas uma das suas preocupações.
A principal delas é garantir que a apólice
atenda ao que necessita.
Leia com atenção o contrato, inclusive as
famosas letras miúdas, se houver.
Não assine nada sem estar ciente das
condições, prazos, taxas e todos os detalhes de cobertura.
Caso pule essa etapa e algo o desagradar na
hora de acionar o seguro, de nada adiantará reclamar se houver previsão
contratual.
Se estiver ciente das vantagens e
desvantagens e decidido a dar esse passo, você pode contratar o seguro para
celular pela internet.
Diretamente com sua operadora, é possível
assinar o serviço até mesmo a partir do envio de uma mensagem SMS.
Preço para seguro para celular?
Neste tópico, vamos apresentar valores para a
contratação do seguro para celular junto a operadoras e seguradoras.
Vale destacar que, segundo a FenSeg, o custo
varia entre 15% e 25% do valor do aparelho, conforme a cobertura escolhida.
Mas há exceções e você pode pagar menos que
isso - por uma proteção ligeiramente inferior, é claro.
Tim Protect
O Tim Protect é um programa
disponibilizado pela operadora Tim aos seus clientes.
Conta com três modalidades, iniciando pelo
roubo ou furto qualificado, adicionando a proteção contra quebra acidental,
danos líquidos e oxidação e, a última, reunindo a cobertura completa.
Os valores começam em R$ 2,99 por mês para
coberturas simples a aparelhos com custo máximo de R$ 249,99.
Para a proteção completa, as mensalidades vão
de R$ 3,99 a R$ 57,99 - esta última destinada a celulares que custam entre R$
4.000 e R$ 4.999,99.
Vivo Proteção Celular.
No caso do Vivo
Proteção Celular, a cobertura se destina a eventos de roubo e
furto qualificado.
Fizemos uma simulação no site para um Moto G4 Dual
Chip com 32 GB de armazenamento.
Para a Vivo, este aparelho custa R$ 1.299,00
e o valor do seguro é de R$ 19,99 por mês.
É possível também acionar o serviço com
pagamento semanal, cujo custo é sempre de R$ 2,99, não importa qual seja o
aparelho.
Há ainda coberturas para empresas, com
indenização máxima de R$ 4 mil, franquia de 25% e custo mensal máximo de R$
31,99 para o contratante.
Vivo Multiproteção Celular.
O Vivo Multiproteção Celular adiciona
as coberturas contra quedas acidentais e
imersão em líquidos ao seguro contra furtos e roubos.
Para simular o custo de contratação, utilizamos
como referência um Samsung Note 8, que atualmente é o mais caro aparelho da
marca.
Para a Vivo, este aparelho custa R$ 4.799,00
e o valor do seguro fica em R$ 69,99 por mês.
Oi Segurança
Todas oferecem o recurso de antirroubo, a
partir do qual o usuário rastreia o aparelho e
o bloqueia remotamente, além de tirar uma foto de quem tenta acessar suas
informações.
Veja os planos:
·
Proteção básica: segurança contra vírus e invasões virtuais, por R$
3,90/mês
·
Proteção intermediária: adiciona perfis individuais para os filhos, por R$
5,90/mês
·
Proteção avançada: aumenta o espaço de armazenamento de arquivos em nuvem,
por R$ 9,90/mês
·
Proteção top: amplia licenças de proteção e armazenamento de dados,
por R$ 14,90/mês.
Claro Proteção Móvel.
O Claro Proteção Móvel é
oferecido em parceria com a Liberty Seguros.
Conta com coberturas contra furto
qualificado, roubo e danos físicos, sendo que os valores de adesão e de
indenização são individuais e informados no momento da contratação.
Não foi possível simular a contratação no
site.
O valor da franquia corresponde a 25% em
danos físicos e a 40% em roubos e furtos.
Porto Seguro.
A cobertura se destina a danos físicos,
elétricos, por água ou outros líquidos e subtração do bem (roubo e furto). Não
há proteção contra quedas.
Fizemos a simulação de um seguro para o Moto G5 e
o valor da cobertura completa foi de R$ 248,45 (4x sem juros de R$ 62,12).
Lojas Americanas.
Ele protege contra roubo, furto qualificado e
quebra acidental.
Seu custo parte de R$ 9,99 por mês, mas
simulamos o preço de proteção de um iPhone 7.
Para esse aparelho, a proteção custa R$
594,15 por ano, o que dá uma média de R$ 49,51 por mês.
É preciso levar em conta os valores
envolvidos e a sua própria exposição ao risco.
Seja qual for a sua escolha, sobram no
mercado opções para todos os bolsos, mas é fundamental estar atento às
condições, em especial sobre o que a apólice realmente cobre.
Pior do que ter o celular furtado é pagar por
uma proteção que não o ajuda quando mais precisa, não é mesmo?
Use as informações que conferiu ao longo da
leitura para cuidar melhor do seu smartphone.
Esse é o propósito da BS Cell, uma
empresa moderna com uma solução inovadora: permitir que você realize a manutenção do celular sem
sair de casa, com comodidade e pelo menor preço.
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